Postado em 20 de Janeiro de 2022 às 13h44

Afastamentos por saúde mental aumentaram em 71%

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Dados da 2ª edição da Pesquisa “Transformações na Gestão de Pessoas” apontam o crescimento dos casos em relação ao período anterior à pandemia.

A ginasta americana, Simone Biles, se tornou um símbolo sobre a discussão acerca da saúde mental. Com mais de 500 dias desde a declaração oficial do estado de pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a sociedade aprende a lidar com um novo desafio: o da saúde mental. O tema ganhou ainda mais destaque com a desistência da estrela da ginástica americana, Simone Biles, de algumas de suas finais nas Olimpíadas de Tóquio. O que transformou a alta expectativa por medalhas em um grande debate sobre saúde mental e os impactos da pressão. “Às vezes, é preciso dar um passo atrás”, declarou a atleta.

Nas empresas, a atenção ao tema já está no radar dos gestores de RH há alguns meses. Segundo dados da 2ª edição da “Transformações na Gestão de Pessoas” os afastamentos por saúde mental aumentaram em 71%. Promovida pela único, a pesquisa também aponta que 67% das empresas entrevistadas já adotam atualmente alguma política ligada à saúde mental.

Na prática
Dentre as principais ações citadas estão convênio para terapia ou atendimento psicológico, flexibilidade de horário, preparação de líderes para tratar sobre o tema com colaboradores e momentos de integração. “Mas, no grupo das empresas que ainda não possuem nenhum movimento para essa área, 34% planejam implementar alguma medida”, sinaliza Filipe Batoco, consultor da único.

Além do longo período de pandemia, em que a insegurança e o estado de alerta constante promovem a chamada fadiga pandêmica, o excesso de pressão e de acúmulo de tarefas também tem impacto direto no bem-estar do colaborador e no sentimento de propósito.

Trabalho com propósito
“A modernidade dos processos tem ligação direta com a motivação e desenvolvimento dos colaboradores”, explica Bertocco. Segundo ele, principalmente na área de RH isso se mostra cada vez mais evidente: quanto mais obsoleto é o processo, mais burocrático e manual ele tende a ser, fazendo com que as pessoas se dediquem quase que de maneira integral.

“O colaborador deixa de atuar de um modo que agregue valor ao negócio. Com processos modernos e digitais, acabam tendo mais oportunidades de pensar em inovação, melhorias contínuas e métricas. A tecnologia faz com que ele possa atuar de maneira mais estratégica com maior valor agregado”, ressalta Bertocco.

Transformação
Hoje, os profissionais de RH acreditam que assinatura eletrônica, plataformas de cadastro online e sistemas unificados são as tecnologias que serão mais utilizadas na transformação digital do RH.

No caso de Simone Biles, um dos fatores que lhe deu tranquilidade foi saber que ela fazia parte de uma equipe muito capaz, que poderia não só competir em alto nível, mas apoiá-la em sua decisão. Tanto que ela decidiu disputar a final da trave e conquistou a medalha de bronze.

“As pessoas estão conectadas, sabem o que pode ser feito para melhorar a qualidade de trabalho e de suas vidas. Os líderes e gestores do Brasil precisam seguir essa nova realidade, ouvir os funcionários e decidir o que é melhor para todos, como um time”, reforça o consultor da único.

As principais ações voltadas para saúde mental que as empresas ouvidas pela 2ª edição da “Transformações na Gestão de Pessoas” apontaram:
71% – Convênio para terapia/atendimento psicológico
55% – Flexibilidade de horário
48% – Preparação de líderes para tratar sobre o tema com colaboradores
44% – Momentos de integração e distração para a equipe
35% – Convênio para meditação e mindfulness
31% – Day-off
12% – Outras

Fonte: Melhor Gestão de Pessoas.

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