Postado em 05 de Novembro de 2020 às 13h36

Os seus funcionários estão nos lugares corretos?

Artigos (258)
P&P Consultoria - Desenvolvimento Humano e Organizacional O primeiro passo é entender os diversos perfis profissionais e identificá-los na equipe. Depois, é questão de equilibrar essas competências Todo...

O primeiro passo é entender os diversos perfis profissionais e identificá-los na equipe. Depois, é questão de equilibrar essas competências

Todo gestor sabe – ou ao menos deveria saber – que o engajamento dos funcionários é essencial para que uma empresa seja bem-sucedida, independentemente de seu porte ou segmento de atuação.
Mas no país, segundo dados da Sociedade Brasileira de Coaching, somente um em cada oito colaboradores considera-se engajado com o seu trabalho. E a principal causa dessa falta de engajamento é o fato de os profissionais não estarem alocados em cargos ou funções que melhor exploram seus conhecimentos e habilidades.  Em um cenário extremamente competitivo tanto para as empresas – em busca de lucro e expansão – como para os profissionais – que disputam concorridas vagas no mercado de trabalho –, a ninguém é permitido o luxo de não explorar as suas melhores virtudes. Para pessoas físicas e jurídicas, todo e qualquer trunfo deve ser utilizado da melhor forma, visando à obtenção dos resultados desejados.
Na gestão dos recursos humanos, cabe aos líderes a missão de analisar o perfil dos colaboradores, visando aproveitá-los da maneira em que forem mais eficientes, produtivos ou criativos – dependendo da área de atuação de cada um. Com papeis bem definidos e com as pessoas certas nos lugares certos, será possível equilibrar fortalezas e fraquezas da equipe, direcionando os esforços de cada um para a busca de objetivos comuns.


Mas, afinal, qual o lugar certo para cada um?
Basicamente, existem quatro tipos de perfis comportamentais, e isso é fundamental para determinar onde cada colaborador irá contribuir da melhor maneira para o todo. De certa forma, suas nomenclaturas – executores, comunicadores, planejadores e analíticos – traduzem os principais traços de personalidade dos profissionais, bem como as suas formas de ação e de reação a estímulos.
Detectar o perfil comportamental de cada colaborador é o primeiro passo para a eficiente alocação dos profissionais nos postos de trabalho mais adequados. Isso pode ser feito por meio de empresas de consultoria especializadas ou mesmo com o uso de softwares e testes específicos. Mas, em todo este processo, a principal lição é saber como equilibrar todas essas variáveis humanas, compondo um conjunto harmônico e focado nos mesmos objetivos.


Dinâmicos e otimistas, os executores têm enorme disposição e não têm medo de assumir riscos – e até de errar. Extrovertidos e ativos, os comunicadores rejeitam a monotonia, apreciam trabalhar com autonomia e adaptam-se com facilidade a novos ambientes ou missões.
Já os planejadores são tranquilos, cautelosos, gostam de regras e de rotinas e demonstram bastante autocontrole. Os analíticos, por sua vez, são calmos, discretos e rígidos, mas gostam de se sentir estimulados.

Uma ressalva importante: ninguém é 100% executor, comunicador, planejador ou analítico. Cada profissional tem a dominância de uma dessas características, mas invariavelmente apresenta traços de outros perfis. Um profissional pode, por exemplo, ser 42% planejador, 23% analítico, 19% executor e 16% comunicador. 

Conhecer esses perfis e equilibrá-los é, possivelmente, um dos maiores desafios para qualquer gestor de equipe. Ao mesmo tempo, trabalhar e explorar as características de cada profissional da maneira mais adequada é praticamente a garantia de que os recursos humanos serão potencializados na mesma direção, a busca do sucesso da empresa.


Fonte: Melhor Gestão de Pessoas por Fábio Pajaro

Veja também

Desafios e estratégias da liderança em ambientes de trabalho remoto e híbrido16/02/24 Os modelos de trabalho remoto e híbrido, além de representarem novas possibilidades e dinâmicas, também vieram acompanhados de alguns desafios, um deles muito específico das lideranças: continuar inspirando as equipes à distância, sem as interações e o convívio diários. O papel do líder vem passando por diversas......
A crescente importância do papel de RH09/04/21 Relembrando um bate-papo com o professor Joel Dutra sobre as mudanças na área de RH nos últimos 20 anos. A área de RH é uma das mais afetadas pelas mudanças que estão ocorrendo no ambiente......
Liderança empática: nunca foi tão urgente17/09/20 Baseado na empatia, compreensão verdadeira dos sentimentos e experiências dos outros, esse modelo contribui para construção de empresas (e de pessoas) melhores. Quando comecei a escrever este artigo, o tema mais......

Voltar para COMPARTILHANDO

USO DE COOKIES

Nós utilizamos cookies com objetivo de prover a melhor experiência no uso do nosso site. Por favor, leia nossa Política de Privacidade e nossos Termos & Condições para entender quais cookies nós usamos e quais informações coletamos em nosso site. Ao continuar sua navegação, você concorda que podemos armazenar cookies no seu dispositivo. Leia nossa Política de Privacidade.