Postado em 14 de Abril de 2022 às 10h43

7 requisitos comportamentais das lideranças no novo mundo

Artigos (258)
P&P Consultoria - Desenvolvimento Humano e Organizacional A participação de produtos digitais ou habilitados digitalmente nos portfólios avançou em até sete anos. Mas e o mindset das lideranças...

A participação de produtos digitais ou habilitados digitalmente nos portfólios avançou em até sete anos. Mas e o mindset das lideranças estratégicas? Será que acompanhou as inovações?

Em apenas alguns meses, a crise da COVID-19 trouxe anos de mudança na forma como as empresas de todos os setores e regiões fazem negócios. De acordo com uma pesquisa global da McKinsey, as empresas aceleraram a digitalização das interações com clientes e operações de três a quatro anos.

E a participação de produtos digitais ou habilitados digitalmente nos portfólios avançou em até sete anos. Mas e o mindset das lideranças estratégicas, será que acompanhou as inovações? Recentemente o livro Liderança estratégica: o “novo normal” na visão de líderes da Alta Gestão foi lançado e tive a oportunidade de escrever justamente sobre essa questão.

O mindset de uma liderança estratégica, na verdade, é uma metamorfose ambulante. Se transforma cada vez que se deita a cabeça no travesseiro, não importa se há novas fases e crises. Fala-se muito do ‘novo normal’ que vai dominar depois da pandemia. Não acredito nessa expressão, mas sim em um ‘novo mundo’.

Nos últimos 20 anos vêm acontecendo transformações – silenciosas ou não – que impactaram tanto a nossa vida pessoal como a profissional. O aumento da velocidade da internet, a computação em nuvem, os bancos e as moedas se tornando digitais e qualquer pessoa pode ter uma ideia genial e colocá-la em prática em uma startup.

Inovar tornou-se um verbo fundamental e, com o lançamento do primeiro iPhone em 2007, o mundo foi da Idade Média para Idade Mídia nas palavras do meu amigo Walter Longo. Dados e conhecimentos se tornaram acessíveis a todos e, hoje, qualquer pessoa tem mais acesso à informação do que um presidente norte-americano da década de 80.

A pandemia serviu apenas como a catalisadora que abriu as portas para um novo mundo. Como um rolo compressor mudou costumes, padrões e culturas – quer se queira ou não. As lideranças estratégicas não estavam preparadas para tudo o que vem acontecendo. É preciso ter rapidez na tomada de decisões e compreender as mudanças. Mas, sem dúvidas, o comportamento mais importante é a resiliência. Respirar fundo, erguer a cabeça e ter serenidade para enfrentar o que não dá certo, mudando a rota e se adaptando às novidades.

E, se estamos em um novo mundo, além da resiliência as lideranças precisarão ter mais 7 requisitos comportamentais para triunfar:
Visão: ter uma atitude visionária é muito relevante. É preciso sempre sentir-se no topo de uma montanha e enxergar à frente, essa conduta só vai beneficiar a empresa, a diferenciando das concorrentes.

Inspiração: Pense em grandes personalidades como Gandhi, Churchill e Madre Teresa. Um líder precisa incitar a inspiração dos liderados, despertando neles a motivação para serem cada vez melhores.

Adaptação: Não deu certo? Volte duas casas e tente um caminho diferente. A liderança precisa saber se adaptar ao que está acontecendo, ainda mais em tempo de mudanças.

Verdade: Em um mundo onde as fake news são encaradas como fatos reais e pessoas falsas ganham espaço, a transparência e a verdade são virtudes admiradas em um líder. Não se contentar com pouco, pedir empenho e dizer não nas horas certas, explicando o porquê, conta pontos importantes.

Acessibilidade: Foi-se o tempo que o líder ficava em uma redoma de vidro. Ser acessível faz parte dos novos tempos, ainda mais diante de situações que inspiram insegurança. Diminui o tempo de resposta, torna a comunicação mais fluida e aumenta as chances de êxito da organização.

Cumplicidade: Uma liderança sem confiança não é nada. E a cumplicidade precisa vir de todos os lados envolvidos: se um falhar, carrega o outro junto. Sempre é mais fácil receber uma crítica construtiva de alguém que está envolvido no processo.

Respeito: O ditado é antigo: ‘respeite para ser respeitado’. Não importa qual o cargo do liderado, essa característica precisa fazer parte da personalidade do líder no novo mundo. Todos estão sensíveis neste período de crise e ter empatia faz parte de um bom relacionamento.

Além desses requisitos, é impossível não lembrar também do autogerenciamento. Em tempos de home office, manter a produtividade é um diferencial dos grandes líderes. Mas cuidado para não ultrapassar o limite: sua saúde vem em primeiro lugar.

Fonte: Melhor Gestão de Pessoas - de Umberto Tedeschiem.

Veja também

Pessoas são mais que números02/12/21 O trabalho não é resumido em números. Feedbacks, reconhecimento e recompensa estimulam o potencial individual. Em tempos de incertezas frente à pandemia da covid-19, o que mais me questionam é: quando voltaremos ao escritório? E, confesso, que essa ainda é difícil de responder. Ao meu lado, muitos líderes têm a mesma dificuldade, pois ainda......
Outubro Rosa: RHs têm a missão de promover a conscientização11/10/23 De acordo com dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de mama ocupa a primeira posição em mortalidade por neoplasia maligna entre as mulheres no Brasil. Hoje, as maiores taxas se concentram nas......

Voltar para COMPARTILHANDO

USO DE COOKIES

Nós utilizamos cookies com objetivo de prover a melhor experiência no uso do nosso site. Por favor, leia nossa Política de Privacidade e nossos Termos & Condições para entender quais cookies nós usamos e quais informações coletamos em nosso site. Ao continuar sua navegação, você concorda que podemos armazenar cookies no seu dispositivo. Leia nossa Política de Privacidade.